Foto: Ana Cristina |
Quero falar de um instante da minha passagem pelo Chile que não registrei
em fotografias.
Deserto, água, sede do corpo e da alma. Se de viver e sede de aprender. Além da necessidade querer ostentar o que é simples.
Na casa que fiquei hospedada pedi para
lavar as minhas roupas. A moradora da casa me deu um galão recortado, não tinha
tanque para isso. Podia lavar também na pia do banheiro, mas éramos em onze na
casa! Então, coloquei água e fui para o pátio tentar pelo menos tirar a areia
das roupas. Enquanto, eu esfregava e tentava torcer, tive que compartilhar a
água com o cachorro que estava com muita sede.
Lá não falta água e os cachorros são bem
cuidados. É preciso dizer isso.
Acredito que passamos menos calor do que
as pessoas que estavam em Criciúma. O sol queima mesmo, mas a gente não sofre
com o calor como aqui.
E sobre o frio do deserto? Nem precisei
me agasalhar tanto. O frio era igual ao de Criciúma.
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